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1 - Mussismilia harti
É uma espécie endêmica do Brasil, ocorrendo em Fernando de Noronha, no atol das Rocas e ao longo do litoral, desde o Rio Grande do Norte até o Espírito Santo. Este coral tem grande importância na formação dos Recifes, resiste bem a turbidez das águas, tendo preferência por áreas rasas, é comum encontrá-lo nas bordas dos recifes.
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2 - Millepora braziliensis
Tem coloração pardo-escura e é endêmica do Brasil onde ocorre ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até o Espírito Santo. As colônias desta espécie, podem atingir de dois a três metros de diâmetro, apresentam forma maciça ou incrustrante, formando grossos prolongamentos, em locais batidos pelas ondas esses prolongamentos são menos e nos locais calmos assumem formas delicadas.
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3 - Millepora alcicornis
É o coral de fogo mais comum, conhecido popularmente por capitininga ou cabeça de veado. Essa espécie ocorre sempre em águas bem iluminadas, é freqüente encontrá-los nas bordas e laterais dos recifes, desenvolve-se na face de maior ação das ondas, sua coloração é parda, variando entre o amarelo e o castanho, dependendo do local de fixação e pelo batimento das águas podem ter farta ramificação, chegando a atingir mais de um metro de diâmetro.
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4 - Scolymia wellsi
É um dos corais pétreos mais fáceis de identificar, sendo encontrados solitários em forma de disco, as vezes deformado, a coloração varia entre tons verdes, marrom e cinza, tem preferência pelas áreas sombreadas, são comuns em paredes verticais até 100m de profundidade.
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5 - Mussismilia hispida
É uma espécie endêmica do Brasil, tem preferência por áreas iluminadas, sendo comum em locais muito rasos no topo ou na orla dos recifes, podem ser listrados, variando entre o amarelo, creme, cinza-claro e verde.
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6 - Montastrea cavernosa
Tem coloração geralmente verde ou parda, chegam a atingir dois metros de diâmetro. De acordo com a profundidade e o local onde são encontradas as colônias assumem formas variadas (maciças, arredondadas, foliáceas, lâminas, tendo preferência por águas claras e calmas.
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7 - Medracis decactis
Se desenvolvem, em geral até 15 centímetros de diâmetro, podem crescer em forma de pequenos lobos ramificados, sua cor varia entre diversos tons de marrom, podendo ser esverdeado, amarelado ou arroxeado, é encontrado no topo e nas bordas dos recifes onde há muita luz, sendo pouco tolerante a águas turvas.
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8 - Agaricia agaricites
- Podem formar colônias de até 15 centímetros, sua forma varia de acordo com a quantidade de luz disponível e com o batimento das ondas, tem aparência irregular, sua cor varia entre o marrom claro e marrom-esverdeado, é comum em regiões rasas, de águas quentes e com muita luz, podem se apresentar até 20 metros de profundidade.
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9 - Siderastrea stellata
- É uma das espécies endêmicas do Brasil, sua coloração é variada, sendo comuns os tons de amarelo, rosa e azul, suas colônias podem viver sem se fixar no fundo, são comuns em poças de maré, no topo dos recifes e em regiões submersas rasas e bem iluminadas, em forma esférica ou achatada, formando colônias pequenas e maciças recobrindo até vários metros quadrados e não ultrapassam a 15 cm de diâmetro.
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10 - Porites asteróides
Tem coloração tipicamente amarela, podendo ser amarronzada ou esverdeada, atingem até 50 cm de diâmetro, tem forma maciça, com pequenas protuberâncias arredondadas, encontram-se com maior freqüência no topo ou nas laterais dos recifes, em áreas bem iluminadas.
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11 - Porites branneri
Tem coloração marrom-escuro, seus cálices são minúsculos, as colônias desta espécie atingem até 15 cm de diâmetro, são incrustrantes, raramente maciças, apresentam superfície ligeiramente ondulada, acompanhando a forma do substrato onde estão fixas que pode ser calcário ou rochoso, tem preferência por áreas bem iluminadas.
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12 - Favia gravida
É uma espécie endêmica do Brasil, suas colônias tem formação maciça, esférica, hemisférico ou incrustrante, e medem em geral menos de dez centímetros de diâmetro. A coloração varia entre o marrom-claro e amarelo-claro, sendo que muitas vezes os pólipos são verdes. Esta espécie aceita bem as mudanças das condições ambientais, como a temperatura, a salinidade e a turbidez das águas, é comum a presença desta espécie em poças de maré ou em áreas submersas rasas e muito iluminadas.
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>> Fontes / Créditos <<
Material cedido gentilmente por:
Assis, J. J.; Lins, M. A. C. B.; Nogueira, M. C. V.;
A importância dos corais no ambiente de Tamandaré
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Ciências Biológicas da FAMASUL, sob a orientação da Professora Maria de Pompéia Corrêa de Araujo Coelho, para obtenção do grau de Especialista.
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